A imunização deve ser realizada conforme recomendações do CalendĂĄrio Nacional de Vacinação em serviços da atenção primĂĄria ou em centros de referĂȘncia para imunobiológicos especiais (CRIEs), no caso de pessoas que apresentam condições clĂnicas especiais.
Confira, a seguir, os esquemas vacinais recomendados para o tétano:
- crianças menores de 7 anos: trĂȘs doses da vacina penta, administrada aos 2, 4 e 6 meses de vida, além de reforços aos 15 meses e aos quatro anos com a vacina trĂplice bacteriana (DTP);
- pessoas com sete anos ou mais (crianças, adolescentes, adultos e idosos): a vacinação desses grupos deve considerar o histórico vacinal contra o tétano. Para quem tem esquema vacinal completo, doses de reforços estão indicadas a cada dez anos. Em casos onde hĂĄ ferimentos graves, o intervalo deverĂĄ ser reduzido para cinco anos;
- gestantes: uma dose da vacina trĂplice bacteriana acelular – tipo adulto (dTpa), a cada gestação, a partir da 20ÂȘ semana. Se necessĂĄrio, a gestante também deverĂĄ completar o esquema vacinal contra o tétano, com a administração da vacina dupla bacteriana – tipo adulto (dT), que pode ser administrada a qualquer momento da gestação.
"A atualização da vacinação contra o tétano em gestantes, a cada gestação, além de proteger a mãe contra a doença, tem como meta prevenir o tétano neonatal que pode acometer recém-nascidos, até os primeiros 28 dias de vida", destacou o ministério. "Gestantes, trabalhadores rurais e da construção civil, idosos e pessoas que sofreram ferimentos recentes, devem manter a proteção em dia."
Para quem for viajar para locais onde a vacina contra o tétano não esteja disponĂvel ou onde é exigida a prescrição médica, a orientação é atualizar com antecedĂȘncia o esquema vacinal, caso necessĂĄrio. "Atenção para a necessidade de reforço, a cada dez anos, da Ășltima dose do esquema completo ou da Ășltima dose de reforço".
O tétano é uma doença aguda, não contagiosa, de ocorrĂȘncia mundial. Segundo o Ministério da SaĂșde, a enfermidade representa sério problema de saĂșde pĂșblica, sobretudo em paĂses com baixas condições socioeconômicas e educacionais.A doença é causada pela bactéria Clostridium tetani, presente no solo, na ĂĄgua, em objetos enferrujados como pregos, madeiras e agulhas e em fezes de animais, entre outros. "A bactéria pode entrar no organismo, especialmente pelas mãos ou pés do indivĂduo, por meio de cortes, perfurações ou feridas contaminadas".O tétano afeta o sistema nervoso, provocando contrações musculares intensas. Em casos graves, pode causar a morte. "Além da vacinação, a prevenção da doença também requer a utilização de equipamentos de proteção individual (botas, luvas e capacetes) para evitar a ocorrĂȘncia de acidentes durante a prĂĄtica de atividades profissionais ou domésticas", finaliza o Ministério da SaĂșde.
Fonte: AgĂȘncia Brasil