O mercado de energia livre registrou um recorde de migrações em 2024, com um aumento significativo na participação de pequenas e médias empresas. Setores como varejo, agronegócio e hospitais lideraram essa mudança.
Dados da CCEE apontam que 93% do consumo industrial e 41% do comercial foram negociados no mercado livre em 2024. Isso representa um crescimento expressivo em relação aos anos anteriores, impulsionado pela abertura do mercado a consumidores de menor porte.
"Para os clientes de pequeno porte, destaco aqui a opção de economia percentual garantida em relação à tarifa da distribuidora, com uma menor exposição do cliente final às negociações de curto prazo." concluiu Gabriel Mann, diretor de comercialização de energia da Engie.
A Engie, por exemplo, se preparou desde 2018 para atender esse novo perfil de cliente, oferecendo contratos padronizados para simplificar o processo de contratação e garantir descontos na conta de luz de até 35% para empresas e 20% para consumidores.
A próxima etapa da liberalização é a abertura do mercado para consumidores residenciais (baixa tensão). Daniela Alcaro, sócia da Stima Energia, acredita que a adesão de pequenos clientes é um passo importante para essa abertura total. Ela ressalta que "Só falta a vontade polÃtica. Eu acho que falta o Congresso olhar para isso, o Ministério de Minas e Energia priorizar... a abertura da baixa tensão vai criar um ambiente competitivo entre os fornecedores de energia, propiciando preços mais baixos para o consumidor livre."
A regulamentação e a abertura total do mercado para todos os consumidores será crucial para consolidação dessa tendência.
Essa movimentação demonstra uma busca por melhores condições de fornecimento, como economia e estabilidade nas tarifas, refletindo também uma maior conscientização do consumidor e a competitividade do setor energético brasileiro. Afinal, o mercado livre de energia é algo crucial para a estabilidade do fornecimento energético do paÃs.
*Reportagem produzida com auxÃlio de IA
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