O dólar comercial encerrou a quarta-feira com leve queda em relação ao real, após oscilar durante o dia. A cotação chegou a atingir R$5,8002, mas recuou posteriormente, aproximando-se da estabilidade.
A variação cambial foi influenciada por diversos fatores, principalmente a divulgação do Ăndice de preços ao produtor (PPI) dos EUA e declarações do presidente Donald Trump sobre tarifas de importação.
O PPI americano subiu 0,4% em janeiro, acima das expectativas, mas apresentou alguns elementos considerados benignos pelo mercado, como a estabilidade nos custos de serviços médicos e a pequena alta nos preços de administração de portfólio. Isso sugeriu ao mercado que o Federal Reserve pode ter espaço para cortes de juros, pressionando o dólar globalmente.
"No atual momento, um dólar entre R$5,75 e R$5,85 parece estar dentro do que o mercado tem enxergado do atual cenĂĄrio. Isso não quer dizer que vai ficar assim para sempre." disse Felipe Izac, sócio da Nexgen Capital.
Izac também apontou que fatores técnicos influenciam a cotação do dólar no Brasil, com vendedores surgindo acima de R$5,80 e compradores em nĂveis inferiores. Além disso, investidores permanecem atentos à situação fiscal e inflacionĂĄria no Brasil.
A decisão de Donald Trump sobre tarifas de importação também impactou o mercado. Embora tenha assinado um decreto, a cobrança efetiva das tarifas foi adiada e analisada caso a caso pelo governo americano.
"O governo norte-americano vai analisar a situação paĂs a paĂs." concluiu uma autoridade da Casa Branca.
O Banco Central do Brasil vendeu 15.000 contratos de swap cambial para rolagem de vencimento. Ao final do dia, o Ăndice do dólar, que mede o desempenho da moeda americana contra uma cesta de divisas, caiu 0,73%, para 107,120.
As principais influĂȘncias na cotação do dólar foram a inflação americana, as decisões do Federal Reserve, as declarações de Donald Trump e fatores técnicos do mercado brasileiro.
A situação fiscal e a inflação brasileira continuam em observação pelos investidores.
*Reportagem produzida com auxĂlio de IA
Fonte: INFOMONEY & HOTFIX