BRASÃLIA, 20 de janeiro — O consumidor brasileiro deve se preparar para um aumento expressivo no preço dos combustÃveis nos próximos dias, que será impulsionado pelo reajuste já programado na alÃquota do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) em todo o paÃs, somando-se à necessidade de reduzir a defasagem entre os preços atuais da gasolina e do diesel praticados pela Petrobras e os valores do mercado internacional, que já ultrapassam 13% no caso da Gasolina e 22% no do Diesel.
Vale destacar que ainda se espera que o novo governo americano, com base nas declarações dos novos oficiais, intensifique as sanções à Rússia, focando no petróleo e derivados, e ameaçando impor tarifas a paÃses que consumirem seus produtos, vendidos a preços abaixo do mercado desde o inÃcio da invasão russa à Ucrânia. Hoje, Brasil e Turquia são os maiores consumidores do Diesel russo.
O aumento, já considerado quase inevitável para reduzir ou eliminar essa defasagem, teria um impacto significativo na inflação de 2025 e um peso polÃtico amargo ao governo.
Em uma cadeia de impactos, variações no preço do Diesel influenciam diretamente o custo de grande parte dos produtos nas prateleiras dos mercados.
Como o Brasil já está em plena campanha eleitoral para 2026, é impossÃvel prever de que forma os aumentos serão anunciados.
Primeiro aumento: A estatal já reajustou, no dia 1º de janeiro, em 7% o preço do querosene de aviação (QAV), cujos aumentos mensais são definidos por contrato. O combustÃvel de aviação corresponde a 40% dos custos totais das companhias aéreas que operam no Brasil.
O Apolo Brasil & Hotfix