Em nota, a secretaria informou que "embora municĂpios tenham autonomia para declarar e revogar os próprios decretos sobre epidemias em seus territórios, os parâmetros epidemiológicos avaliados diariamente pelos técnicos do Centro de InteligĂȘncia em SaĂșde da SES-RJ ainda indicam alto o nĂșmero de casos e a taxa de incidĂȘncia da doença, que segue acima de mil casos por 100 mil habitantes na maioria das cidades fluminenses".
A SES-RJ alerta ainda que o estado do Rio se mantém em nĂvel 3, o mais alto na escala que configura EmergĂȘncia em SaĂșde PĂșblica, apresentando ainda um excesso de casos dez vezes acima do limite mĂĄximo esperado para esta época do ano.
"Ainda que haja uma desaceleração de registros de casos provĂĄveis em algumas regiões do estado, o que sugere a tendĂȘncia de queda, o nĂșmero ainda é considerado alto. Mais de 171 mil registros foram feitos até 28 de março, incluindo 71 mortes por dengue, confirmadas". Além disso, os técnicos estaduais ressaltam que ainda hĂĄ óbitos em investigação.
A secretĂĄria estadual de SaĂșde, Claudia Mello, disse que "o plano estadual de contingĂȘncia da dengue e os parâmetros que utilizamos para avaliação da epidemia ainda não apontam para um resultado que nos permita dizer que estamos livres da epidemia".
Para ela, é fundamental que a população siga atenta aos cuidados para eliminar focos do mosquito e também sinais e sintomas que possam surgir.
"A dengue é uma doença febril, aguda e muito dinâmica. Por isso, a necessidade de acompanhamento médico para evitar agravamento dos quadros e, principalmente, óbitos."
Fonte: AgĂȘncia Brasil