"Não é o Ășnico estudo que estamos [Ministério da SaĂșde] apoiando no Brasil. Temos o estudo de Dourados, temos também o estudo da Fiocruz Bahia, que vai fazer todo o acompanhamento de efetividade dos dados da vacina no Brasil, então, estamos apoiando vĂĄrios estudos, mas consideramos aqui uma parte bastante importante porque vai pegar esta faixa etĂĄria de maior nĂșmero de casos", concluiu.
O diretor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da SaĂșde (PNI), Eder Gatti, também presente, ressaltou que o Brasil saiu na frente na inclusão do imunizante na estratégia de saĂșde pĂșblica. "É importante destacar que o Brasil é o primeiro paĂs do mundo a utilizar essa vacina, essa tecnologia, numa estratégia de saĂșde pĂșblica. O mundo inteiro estĂĄ olhando para o que estamos fazendo", disse.
Ethel Maciel acrescentou que a demanda maior que a capacidade de produção é um empecilho para ampliar a aplicação de doses que não são suficientes para a necessidade do Brasil. Para tentar contornar este problema, a secretĂĄria informou que a Fiocruz estĂĄ em entendimentos com o laboratório japonĂȘs Takeda para, por meio de transferĂȘncia de tecnologia, poder produzir o imunizante no Brasil.
A Qdenga foi aprovada pela Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias (Conitec), do Ministério da SaĂșde, e incorporada ao Sistema Ănico de SaĂșde (SUS). O imunizante é feito a partir do vĂrus vivo atenuado e interage com o sistema imunológico. Dessa forma, provoca uma resposta semelhante à gerada pela infecção natural. O imunizante confere proteção contra os quatro subtipos do vĂrus da dengue existentes: DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4.
Fonte: AgĂȘncia Brasil